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AÇÃO E REAÇÃO DIANTE DA CRISE

Dizem que precisamos nos antever aos fatos, agir e não reagir. Mas… e quando ocorre algo inesperado, que foge ao nosso controle?

Participei recentemente de um Comitê cujo tema estava relacionado à crise no Brasil e como passar por ela utilizando-se do ambiente e ferramentas do Comércio Exterior.

Em resumo, as palestras foram bem técnicas, muitos números empilhados e a demonstração clara do péssimo momento político e econômico que vivemos. De Comércio Exterior mesmo, falou-se pouco. No entanto, cada oportunidade é uma oportunidade para aprender, tirar uma lição ou evoluir nosso entendimento acerca de alguns fatos ou situações e a participação nesse evento não foi diferente. Nesse caso gostaria de compartilhar a indicação de um autor e um livro: Nassin Taleb – A Lógica do Cisne Negro.

O não evento de algo amplamente esperado também é um Cisne Negro. Observe que, simetricamente, a ocorrência de um evento altamente improvável é equivalente à não ocorrência de um evento altamente provável ” (Trecho do Livro)

Falando de forma objetiva, a mensagem do autor nesse livro é que a reação frente aos acontecimentos é melhor do que a precaução diante da previsão do que pode ocorrer. Ou seja, uma previsão, não necessariamente, irá se concretizar e podemos ter dispendido energia para algo que não ocorreu. Em contrapartida, um evento já concretizado necessita de ação/reação inteligente, segura e imediata, sob pena de sermos duramente penalizados pela situação ocorrida.

Isso faz todo o sentido! Com quantos: “O que faremos agora” já nos deparamos? Seja em nossa vida pessoal ou profissional, portanto, precisamos sim ser cautelosos diante das previsões, mas muito mais preparados para reações diante de fatos concretos.

E aí? Estão preparados para reações extraordinárias?

E quanto à crise… bem, essa vamos à tão conhecida frase, mas que tantas vezes nos esquecemos da viabilidade:

“Enquanto eles choram, eu vendo lenços” Nizan Guanaes.