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QUANTO DE 2020 TEREMOS EM 2021?

Se tem uma lição que 2020 nos ensinou foi dizer “não sei”.

Não havia nenhuma resposta nos livros de empreendedorismo e de gestão de pessoas, nos diversos conteúdos disponíveis na internet, nenhum artigo que nos trouxesse vivências reais, estudos de casos que nos inspirassem e trouxesse dicas e diretrizes para conduzir uma organização e gerir pessoas da melhor forma possível naquele momento, pelo contrário, o que pairava no ar eram muitas perguntas. Ninguém estava preparado e nem sabia responder se teríamos demanda de trabalho para continuar funcionando, se as pessoas seriam desligadas, ou quanto tempo iria durar e muitas conversas com líderes de diversas áreas o que realmente se escutava era um sonoro e preocupante “não sei “.

Em um curto espaço de tempo tivemos que nos reinventar, tivemos oportunidade de viver o novo sem precedentes, desenvolvemos músculos que nem sabíamos que existiam, identificamos rapidamente novas formas de fazer e descobrimos o quão criativo somos. Percebemos que não precisamos saber tudo, as vezes podemos tomar alguma decisão errada, mas, o importante é testar, reaprender e retomar rápido, estamos em transformação e dizer que não sabemos tudo nos aproximou mais das pessoas, nos tronou mais humanos. 

Uma famosa frase de Darwin diz que “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças” e 2020 nos mostrou isso, foi um ano inquieto, cheio de mudanças, aprendemos uma nova condução, no trabalho, na vida pessoal, invadimos o nosso espaço de casa, lidamos com situações diferentes e no final o que fez uma grande diferença foi saber identificar as principais situações e tomar decisões rápidas. O que pudemos observar foi que, as empresas que reagiram mais rápido conseguiram manter um melhor equilíbrio naquele momento. 

Então, se perguntarem o quanto de 2020 teremos em 2021 podemos responder que, como bons latinos que somos acostumados a sair de tantas crises, estamos preparados para nos adaptar ao novo e nos reinventar, estamos mais preparados para dizer “não sei” sem tanto medo, estamos dispostos a compartilhar mais experiências, olhar para os outros com mais empatia e seguir em frente, mesmo com medo, se adaptando as mudanças necessárias.