O mundo do comércio exterior que em 2019 se preocupava com as novas diretrizes dos Incoterms® 2020 e as novas responsabilidades de quem compra e de quem recebe mercadorias, nem imaginava as dificuldades e os desafios que estavam por vir com a chegada da pandemia do novo coronavirus.
A pandemia fez com que as pessoas ficassem reclusas em suas casas e por conta disso, aumentaram-se o consumo de comida, embalagens, produtos para escritórios, construção civil, entre outros.
Construção civil?
Isso mesmo!
Os trabalhadores que atuavam nas empresas de forma presencial precisaram se adaptar em suas casas e realizar o trabalho remoto, o chamado “Home Office”. Com isso, houve uma grande procura em criar um puxadinho ou até mesmo transformar o quartinho das visitas em um escritório, pois a pandemia chegou sem avisar e não deu sinal de quando iria acabar.
Com a demanda de consumo em alta as empresas que costumavam importar de 5 a 10% dos produtos da China, grande fornecedor mundial, começaram a reabastecer seus estoques em 15 a 20% para suprir este consumo, em consequência disso houve o início de uma “crise dos contêineres” onde, as mercadorias que foram da China para os Estados Unidos acabaram não retornando, proporcionando a escassez de contêineres no mercado mundial.
Em 2020 no auge da pandemia os Estados Unidos viraram o epicentro de casos de Covid 19 e, com muitas pessoas infectadas houve uma falta de mão de obra sem precedentes, com paralização de caminhoneiros e greves que pioraram a situação.
Com a escassez de contêineres no mercado o valor do frete acabou se elevando e a demora nos embarques viraram um desafio para os exportadores e importadores. Os valores por contêiner aumentaram exponencialmente e os custos das operações acabam se refletindo no valor final da mercadoria. Afinal, alguém tem que pagar a conta!
Os profissionais de comércio exterior neste momento buscam alternativas para sanar a crise dos contêineres, entretanto, não está sendo uma tarefa fácil tendo em vista que uma saída é a utilização do frete aéreo, mas, com o custo muito mais elevado. Em alguns casos, torna-se inviável este tipo de transporte em relação ao peso e dimensões das mercadorias.
Com a vacinação avançada nos Estados Unidos e o retorno gradual das atividades de logísticas os especialistas acreditam que a crise dos contêineres deva se estender até o fim do primeiro semestre, trazendo um alívio para os agentes de cargas e despachantes aduaneiros que têm que lidar com improvisos e desafios todos os dias.
De uma coisa temos a certeza: esta crise não foi a primeira e nem será a última que enfrentaremos, dessa forma, o objetivo é inovar e buscar alternativas para sanar os desafios corriqueiros e a capacidade de tornar o profissional de comércio exterior mais resiliente.
Diante desses desafios a TWS Comex atua de forma integrada com parceiros e fornecedores com intuito de agilizar o processo de embarque e desembarque das mercadorias em tempo hábil. Neste sentido, a confiança e o profissionalismo da nossa equipe traz a segurança que as empresas necessitam para driblar a crise e a pandemia neste cenário de incertezas.
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Por Cleiton Germiniano