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A COMPLEXIDADE DE SER SIMPLES

Alguns textos compartilhados na semana passada pela nossa equipe e, também, por parceiros, me trouxeram reflexões relevantes sobre um momento interessante que estamos vivendo: boas expectativas x necessidade de realizar x como fazer.

Não à toa muitos “memes” satirizaram o “janeiro mais longo da historia da humanidade” e “o fevereiro passando em horas e não em dias”.  É a nossa expectativa, nossos desejos, nossa ansiedade e até mesmo alguma decepção que nos impulsiona a perceber o tempo de forma diferente. São as possibilidades empurrando o planejamento que, por sua, vez, empurra a ação. Mas, o que isso tem a ver com os textos? Tudo!

Cada texto, preservada a sua característica (tecnologia, serviços e ética), me aproximou de uma reflexão intrigante: Está difícil ser simples!

  • A tecnologia nos permite coisas mirabolantes, mas, muitas vezes não extraímos o básico que poderia nos levar a alcançar excelentes resultados de forma muito prática.
  • Enquanto pensamos em cenários muito complexos e cheios de conteúdo enigmático, o cliente espera de nós soluções e interações tão simples que chega a ser alarmante como geralmente não nos damos conta.
  • E, por fim, a ética tem estado tão distante dos objetivos de algumas empresas e/ou pessoas que, às vezes, parece que estamos sempre em guerra, com necessidade de armas mais sofisticadas e um alerta vermelho sempre ligado, porque, afinal, o “seguro morreu de velho e eu não posso correr o risco de não estar preparado para isso”!

Mas, e, então? Quando é que vamos nos dar conta de que os pequenos gestos ainda são os que fazem a maior diferença? Que o apoio mútuo gera relações duráveis e de confiança? Que o cliente é um grande professor? Que a tecnologia deve nos apoiar para termos mais tempo como humanos, sensíveis, presentes? Que a concorrência existe para que o mercado sempre receba o melhor resultado de nosso trabalho?

É tão simples e óbvio e por quê tantas vezes não praticamos? Para mim, realmente, tudo muito intrigante.

Desde o início deste ano estamos alinhando e realinhando as expectativas, dia após dia, e não cansamos de nos surpreender com o quão rápido tudo vem ocorrendo e como as perspectivas mudam à medida que outras situações mudam. É desafiador, mas, também, muito motivante.

Estamos sonhando sem medo. Se na execução o medo vier, vai com medo mesmo. O que desejamos é que o final de cada um de nossos ciclos seja de amadurecimento, simplicidade, parceria e novos sonhos.